terça-feira, 18 de junho de 2013

Sequência Didática
Professora: Maria Regina Duranti
EE Coripheu de Azevedo Marques
Público Alvo: 8ª série- 9º ano
Aulas Previstas: 4-6 aulas
Texto: Conto- Pausa- Moacyr Scliar
Textos de Apoio:Historias em Quadrinhos: Hagar (Dik Browne e Chris Browne) e
Crônica Lirica: Apelo (Dalton Trevisan)
1-Antes da Leitura (Ler nas Linhas).
·         Analisar a capa;
·         Dados sobre o autor;
·         Em que veículo aparece o conto;
·         O que significa ‘pausa’?
Objetivos: Elaborar uma situação de aprendizagem (S.A.) com foco na leitura e na oralidade utilizando diferentes tipos de linguagens.
Metodologia: Ativação de conhecimento de mundo; antecipação ou predição; checagem de hipóteses.
-  Em uma roda de conversa vamos trocar informações sobre a vida do autor Moacyr Scilar respondendo as seguintes perguntas:
-  Você conhece esse autor?
-  Conhece alguma obra deste autor?
- Qual obra?
Sugestão : Após as respostas dos alunos apresentar uma foto do autor, sua biografia e o nome de algumas de suas obras.
- Explorar as imagens ativando o conhecimento de mundo do aluno e relacionando com o título do conto: “Pausa”.
-  Observe a imagem a seguir e responda:
                       
-Vocês conhecem a imagem mostrada, o que ela significa? 
-  Em que momentos utilizamos a pausa?                      
-  A pausa é importante para quê?
- A seguir leremos um conto cujo título é “Pausa”, o que você espera ler neste texto?
 Sugestão: Anote as hipóteses levantadas pelos alunos na lousa e faça a confirmação ou negação de hipóteses, após a leitura do texto.
2- Durante a Leitura: ( Ler nas entrelinhas)
Objetivos: - Apresentar atividades que possibilitem a melhoria da competência leitora e escritora.
- Trabalhar as características dos gêneros como: conto, crônica, música e filme, abordando forma composicional, contexto de produção, conteúdo temático, estilo.
- Elaborar estratégias de leitura de diferentes textos.
- Desenvolver procedimentos de leitura adequados a cada gênero, situação de leitura e objetivos da leitura.
- Possibilitar aos alunos a leitura de texto literário como momento prazeroso de entretenimento que pode envolver a interação com outras linguagens.
- Leitura compartilhada pelo professor com a intenção de explorar as expressões, a pontuação que enfatiza a reação dos personagens.
- Ativar os conhecimentos prévios em relação ao texto.
Metodologia: Leitura atenta e dramatizada do conto – Pausa.
- Instigar os alunos com questões do relacionamento:
1- Por que será que foi dormir o domingo inteiro no hotel?
2- O casal tinha um bom relacionamento?
3- Será que a mentira é a melhor maneira de se resolver os problemas?
4- Em ambos os textos, será que existia realmente um sentimento verdadeiro entre as personagens?
3- Depois da Leitura: (Ler por trás das linhas)
Objetivos: Produção de inferências locais e globais.
- Recuperação do contexto de produção.
- Identificar as características do gênero apresentando a finalidade e a meta.
- Percepção de intertextualidade e outras linguagens.
Metodologia:Os alunos trabalharão em grupos aproximando aqueles que tem dificuldades,
-Uso de dicionário,
-Divisão da sala em 4 grupos:
1-Produção escrita:
Produzir um texto aproximando-se da tipologia crônica, utilizando o foco narrativo em 1ª pessoa, como se fosse a personagem feminina que passou o domingo todo sozinha.
2-  Criar uma charge que mostre a importância da pausa na rotina de cada personagem.
3- Criar uma história em quadrinhos com humor.
4 –Atividade Oral:
Leitura dramatizada.
Trabalhar a intertextualidade utilizando o filme Click- Adam Sandler e a música Tocando em Frente-Almir Sater.
Referências Bibliográficas:
-  ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. In: Curso EaD/EFAP: Leitura e escrita em contexto digital – Programa Práticas de leitura e escrita na contemporaneidade – 2012.
-  SCLIAR, Moacyr. Pausa. In: BOSI. Alfredo (org.) Conto Brasileiro Contemporâneo. São Paulo: Cultrix, s/d. p.275-277.21.
-DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernard et al. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita – elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (Francófona). In: Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado das Letras, 2012. p. 35-60.

segunda-feira, 17 de junho de 2013


CURSO: MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO – TURMA I
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM DE LEITURA E ESCRITA

EE José dos Santos e Adelino Bertani.
Grupo: Ivete, Liliani, Jaqueline, Amarilis, Kelen, Dalila,Eliana
Público-alvo: 9°ano
Aulas previstas:10 aulas

Texto: O primeiro Beijo 
Autor: Antonio Barreto
Filme: Eu nunca fui beijada
Obra de arte: Os amantes
Música: Beijinho doce

Objetivos:
·        Colocar os alunos em contextos reais de aprendizagem, em situações que façam sentido aos estudantes;
·        Mobilizar os alunos para o que sabem para aprender com os textos;
·        Trabalhar as características do texto;
·        Elaborar diferentes estratégias de leitura.
·        Favorecer a criticidade através do diálogo entre leitor e texto.
·        Possibilitar aos alunos a leitura de texto literário como momento prazeroso de entretenimento que pode envolver a interação com outras linguagens;
·        Desenvolver a habilidade de interpretação escrita.

I)             Antes da leitura (ler nas linhas)
Habilidades:
Antecipação do tema e da ideia principal através da obra de arte: Os amantes; ativação do conhecimento prévio; expectativas em função do autor com a obra literária (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas).
Metodologia:
1.     Roda de conversa e levantamento de questões como:
A- Quem já deu o primeiro beijo?
B- Quais foram às sensações?
C- O primeiro beijo foi inesquecível para você? Por quê?
1.     Apresentação da Obra de Arte (Os Amantes), com levantamento de questões como:
A- Você já conhecia a obra?
B- Quais foram suas primeiras impressões?
C- Em que época você acha que foi feito a obra?
D- Por que este beijo está oculto?  
1.     Apresentação do texto: O primeiro beijo impresso para todos os alunos.
A - Apresentação do título e o autor.
B- Ativar hipóteses sobre o assunto do texto.

II) Durante a leitura (ler nas entrelinhas)
Habilidades:
(Capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas)
Leitura compartilhada; confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura; esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferências ou consultas a dicionário; identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir a posição do autor; identificação de palavras chaves para a determinação dos conceitos veiculados.
Metodologia:
Leitura compartilhada do texto.
Será lido o texto sem paradas destacando somente as palavras desconhecidas.
Na releitura do texto serão destacadas o sentido das palavras desconhecidas através de inferências ou uso do dicionário.

III) Depois da leitura (ler por trás das linhas)
Habilidades: (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas) Construção da síntese semântica do texto; utilização da finalidade da leitura e do registro escrito para a melhor compreensão; avaliação crítica do texto.
Metodologia:
Roda de discussão oral do texto com as seguintes perguntas.
 Vocês já conheciam esse texto?
O que acharam dele?
Qual o tema tratado no texto?
A seu ver, qual o público alvo desse texto? Explique.

- Após esse pequeno debate, entregar aos alunos uma cópia das atividades propostas abaixo.

Exercícios:
1. O texto, Meu primeiro beijo, que você leu  faz parte da obra Balada do primeiro amor, de Antonio Barreto. Nele, a protagonista é uma adolescente, que no trecho lido conta um momento importante de sua vida. 
a) Que momento é esse?
b) Quando e onde aconteceu?
c) Com quem ela viveu essa experiência?
d) Qual o ponto de vista da narrativa: primeira ou terceira pessoa? Justifique com trechos do texto.
e) Qual o efeito causado por essa escolha do ponto de vista?
- Professor: na última pergunta, espera-se que o aluno perceba que, ao contar uma história em primeira pessoa, o autor consegue exprimir mais veracidade e mais emoção.
2. Releia o texto e procure pistas que o ajudem a responder as questões abaixo.
a) O que faz o menino ser chamado de “Cultura Inútil” e “Culta”? Justifique sua resposta.
b) Quanto tempo se passou entre o recebimento do bilhete e o primeiro beijo? Justifique.
3.Como você pode constatar, no primeiro parágrafo, a narradora muda de opinião a respeito da experiência do primeiro beijo.
a) Qual é o primeiro julgamento que ela faz? Retire do texto um trecho que ilustre sua resposta.
b) E o segundo julgamento? Ilustre também com um trecho do texto.
4. Aponte mudanças que ocorreram com a narradora-personagem em relação ao menino.
5. Que estratégia o menino usou para que a menina mudasse seu comportamento em relação a ele?
6. Releia “(...) tínhamos transposto, juntos, o abismo do primeiro beijo.”  A expressão em negrito contém uma figura de linguagem.
a) Que figura é essa?
b) A que se refere essa figura?
7. O que o trecho “(...) as contas do telefone aumentaram, depois diminuíram...” quer dizer?
8. Que opção melhor retrata o tratamento dado ao sentimento amor no texto?
a) O amor infinito, disposto a enfrentar qualquer barreira.
b) O amor como sentimento não correspondido, vivido e sofrido por apenas um ser.
c) O amor como descoberta feita por dois seres, que vão tirando lições das histórias vividas.
d) O amor idealizado, perfeito, fruto de uma paixão ardente que nunca se acaba.
9. No texto, não fica claro qual o desfecho da narrativa. A seu ver, como terminou essa história?
- Dar tempo para que os alunos façam as atividades.
 Corrigir esses exercícios  oralmente, ouvindo as respostas dadas por eles e completando-as, caso necessário.
 Construção de uma síntese semântica do texto.
 Apresentar a música “Beijinho doce”, ressaltando os diferentes contextos em que acontece o beijo. 

Beijinho Doce

Almir Sater

Que beijinho doce
Que ela tem
Depois que beijei ela
Nunca mais amei ninguém
(Refrão)
Que beijinho doce
Foi ela quem trouxe
De longe pra mim
Se me abraça apertado
Suspira dobrado
Que amor sem fim
Coração que manda
Quando a gente ama
Se estou junto dela
Sem dar um beijinho
Coração reclama
(Refrão)

Assistir ao filme: Eu nunca fui beijada, comédia romântica.

Título do filme
Eu nunca fui beijada
Distribuidor
FOX FILMS
Ano de produção
1999
Produto Final: Entrevistas com os professores com o relato do seu primeiro beijo, e socialização.

IV) Referências

ROJO, Roxane.Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP, 2004.
DOLZ , J. e SCHNEUWLY, B. Gêneros e progressão em expressão oral e escrita. Elementos para reflexões sobre uma experiência suíça (francófona). In “Gêneros Orais e escritos na escola”. Campinas (SP): Mercado de Letras; 2004.

Sequência Didática


CURSO: MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO – TURMA 1
SEQUÊNCIA DIDÁTICA DE LEITURA E ESCRITA

EE "Adelino Bertani"
Professora: Amarilis
Público-alvo: 9°ano
Aulas previstas: 10 aulas
Texto: Meu Primeiro Beijo
Autor: Antonio Barreto
Filme: Eu nunca fui beijada
Obra de arte: Os amantes- René Magritte
Música: Beijinho doce - Ivete Sangalo





Objetivos:
•         Colocar os alunos em contextos reais de aprendizagem, em situações que façam sentido aos estudantes;
•         Trabalhar as características do texto (conto);
•         Elaborar diferentes estratégias de leitura;
•         Favorecer a criticidade através do diálogo entre leitor e texto;
•         Possibilitar aos alunos a leitura de texto literário como momento prazeroso de entretenimento que pode envolver a interação com outras linguagens.

I) Antes da leitura  (ler nas linhas)
Habilidades: Antecipação do tema e da ideia principal através da obra de arte: Os amantes, ativação do conhecimento prévio, expectativas em função do autor com a obra literária (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas).
Metodologia: Roda de conversa e levantamento de questões como:
_ Quem já deu o primeiro beijo? Quais foram as sensações? O primeiro beijo foi inesquecível para você?
_ Apresentação da Obra de Arte (Os Amantes - René Magritte), com levantamento de questões como:
_ Você conhece  esta obra? O que ela diz? A quem se dirige? Como pode ser interpretada? O que ela mobiliza? A que temas remete? Por quê vocês acham isso?  Quais foram suas primeiras impressões? Em que época você acha que foi feito a obra? Por que este beijo está oculto?
_ Anotar as respostas em forma de tópicos ou listas.
_ Escrever um pequeno comentário sobre suas impressões de leitura dessa imagem e a professora solicita que cada aluno leia seu comentário.
_ Em seguida apresentar o livro em que consta o conto, onde será apresentada a capa, chamando a atenção para as imagens, o título, o autor e levantar o que os alunos  sabem sobre o gênero conto.
_ A professora lê os primeiros parágrafos para estimular as antecipações a respeito do enredo.

II) Durante a leitura (ler nas entrelinhas)
Habilidades: (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas): Leitura compartilhada, confirmação ou retificação das antecipações ou expectativas de sentidos criadas antes ou durante a leitura, esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferências ou consultas a dicionário, identificação das pistas linguísticas responsáveis por introduzir a posição do autor, identificação de palavras chaves para a determinação dos conceitos veiculados.
Metodologia: O restante do conto será lido sem paradas, destacando somente as palavras desconhecidas, na releitura do texto serão destacadas o sentido das palavras desconhecidas através de inferências ou uso do dicionário.

III) Depois da leitura (ler por trás das linhas)
Habilidades: (capacidades de leitura e escrita a serem trabalhadas):
Metodologia:Apresentar a música ressaltando os diferentes contextos em que acontece o beijo.

Beijinho Doce - Ivete Sangalo

Compositor: Nhô Pai

Que beijinho doce
Que ele tem
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém.

Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe prá mim
Se abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.

Coração quem manda
Quando a gente ama
Se eu estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama.

Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe prá mim
Se abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim.
_ Retomar o conto:
_ Checagem das hipóteses;
- Levantar com os alunos os elementos da narrativa; - pontuação ( merece destaque as reticências, usadas 4 vezes); conjunções coordenadas e subordinadas, etc.
_ Reescrever o conto, em grupos, mudando o foco narrativo e dando outro final a ele;
_ Trocar as produções entre os grupos para que façam a primeira correção anotando ao lado da folha, o que acham que precisa ser melhorado;
_ Destrocar, pedir que os alunos observem as anotações dos colegas, em seguida entregue para a professora corrigir para posterior feedback.
_ Elaborar uma entrevistas com os próprios colegas de classe relatando a experiência  do seu primeiro beijo.
Relação Interdisciplinar
_ Professor de Ciências vai trabalhar:
Dependendo do beijo, a gente põe em ação  29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto;
Saliva; substância orgânica; bactérias; albumina; matérias graxas e sais.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Curso Melhor Gestão Melhor Ensino Turma I
Grupo: 7
Vanusa Rodrigues Nogueira
E E José Nogueira de Souza

Sequência Didática 

Público Alvo: 6º ano
Aulas Previstas: 6 a 8 aulas

Gênero: Crônica
Texto: Avestruz
Autor: Mário Prata

Justificativa:
A partir desta Seqüência  Didática,  os alunos terão acesso ao gênero textual “Crônica”, e suas principais características, envolvendo os elementos da narrativa, portanto o foco principal dessa atividade, é fazer com que o aluno seja capaz de reconhecer o gênero em estudo, foco narrativo e a compreensão do texto.

Conteúdos: Traços característicos do gênero crônica; retomada dos elementos da narrativa; leitura e interpretação do texto “Avestruz”.

Competências e Habilidades:
Reconhecer características do gênero “crônica”;
Identificar os elementos da narrativa presente no texto.

Estratégias: Sondagem inicial com base no levantamento prévio, estudo do gênero, leitura e interpretação do texto.

Recursos: Uso do datashow; texto impresso; sala de informática e dicionário.

Avaliação: Debate sobre as características do gênero crônica.

Objetivos: Desenvolver o hábito de leitura, aprofundar os conhecimentos sobre o gênero crônica, considerar os saberes e expectativas dos alunos em relação ao tema.

Antes da Leitura:
Ativação dos conhecimentos prévios;
_ O que é um Avestruz?
_ O que você sabe sobre ele?
_ É um mamífero ou uma ave?
_ Onde ele vive?
_ O que você espera de um texto com este nome?
Durante a Leitura:
Checagem das hipóteses, releitura com pausas seguidas de questionamentos e comentários (compreensão) sobre a estrutura do gênero crônica e suas características.

Metodologia:
Trabalhar com textos de apoio, visando a interdisciplinaridade com Geografia, Ciências e Matemática;
Consulta a dicionário sanando dúvidas, e melhor compreensão de palavras desconhecidas.

Depois da Leitura:
Elaborar e preencher uma ficha técnica contendo:
_ Nome científico:
_ Peso:
_ Altura:
_ Expectativa de vida:
_ Habitat.

Construção de uma síntese semântica do texto.
Troca de impressões sobre a leitura do texto.

Sugestões de Intertextualidade:

Poema

O Avestruz
O galo cantou
A ovelha despertou
E estava com fome!
O avestruz esperto
Papou tudo que
Havia por perto.
Comeu melancia
Feijão e ervilha
Tomate, capim
E a boneca da menina.
O galo brigou
A menina chorou
O avestruz esperto,
Da confusão escapou.

Vídeo: O Bicho vai pegar ( bicho de estimação)

Metodologia:

Comparar a crônica com imagens e vídeos que auxiliem a compreensão do texto, em diferentes linguagens;
Discutir e compartilhar com outros leitores as impressões que obteve sobre o texto.
Proporcionar visita em um sítio próximo à cidade de Mesópolis para que os alunos possam conhecer e aprofundar seus conhecimentos sobre as características desse animal.

Produto final: Produção de uma crônica a partir das experiências vividas neste contexto.

Referências Bibliográficas
Rojo, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São Paulo: SEE: CENP,2004.

DOLZ, J. & B. Schneuwly. Gêneros e Progressão em Eexpressão Oral e Escrita – Elementos para Reflexões sobre uma Experiência Suíça. (1996)

KNORR. Avestruz. Disponível em http://.youtube.com/watch? V=kz5nsrk3 bpo. Acesso em : 10 jun 2013

Atividades de Sequência Didática.



Público-alvo: 6º ano
Aulas previstas: 08 aulas
Texto: Avestruz
Autor: Mário Prata

I)Antes da leitura (ler nas linhas)
Objetivos: Levantar os  conhecimentos prévios dos alunos , definir, como objetivo da leitura,a observação de textos narrativos em diferentes linguagens, antecipar o tema ou ideia principal do texto através de questionamentos.
Metodologia:Roda de conversa( Qual tipo de texto? O que o título sugere? Você conhece um avestruz? Tem animal de estimação? Conhece algum animal exótico? )

II) Durante a leitura (ler nas entrelinhas)
Objetivos: trabalhar o gênero crônica contemplando os elementos da sequência narrativa (foco narrativo, espaço, tempo, personagens, enredo) e as características da narrativa(apresentação, conflito,clímax,desfecho)
Metodologia:Leitura silenciosa pelo aluno; leitura expressiva em voz alta pelo professor (fruição/apreciação) ; releitura pelo professor, com pausas para esclarecimento de palavras desconhecidas a partir de inferências ou consulta a dicionário; localização e identificação no texto das  características do avestruz para posterior ilustração (releitura em linguagem visual) e multimodal (pesquisa na sala de informática de imagens de avestruz e informações científicas sobre sua espécie para confirmação das hipóteses).
Leitura de outros textos:
Mamãe trouxe um lobo para casa, da  autora Rosa Amanda Strausz.
Filme: O bicho vai pegar I e II
III) Depois da leitura (ler por trás das linhas)
Objetivos: Retomar os questionamentos iniciais, esclarecendo dúvidas quanto ao gênero, ao tema e as escolhas lexicais.
Metodologia:
Pedir aos alunos que escrevam:
1-    um texto, contando uma história de aventura vivida com seu animalzinho de estimação.
2- uma carta ou e-mail para o garoto do texto, refletindo sobre a escolha dos animais de estimação .

IV) Referências
Referências de expectativas para o desenvolvimento da competência leitora e escritorta.
Sequência didática “O caso do espelho” , de Ricardo Azevedo elaborada pela PCNP Tamar Naline Shumiski- 2008
Literatura em minha casa “ Historinhas pescadas” – “Mamãe trouxe um lobo para casa”- Rosa Amanda Strausz




sexta-feira, 14 de junho de 2013

DISCALCULIA E DISLEXIA – UMA HISTÓRIA DE AMOR

                                                                       (Juliano Martinez)
1 Reply
Menino com discalculia conheceu menina disléxica. Encontros casuais que reservam impactos múltiplos e eternos. Olhos atentos a detalhes por outros desprezados, se cruzaram. Ele não sabia precisar quantos foram os olhares, e a menina não podia descrever o que eles diziam. Mas eram muitos e não falavam pouco.
Nas conversas, avançados na entrega de gêneros, ele evitava dados matemáticos.
- Há quanto tempo me observa? – Ela.
- Humm… Muito tempo.
- Muito? Muito quanto?
- Ahn, muito muito. Digo, parece que foi ontem. Como se o tempo congelasse quando a beleza se eterniza em nossa frente.
Ela sorria. Tocou seu rosto. Ele retirou o papel do bolso, ainda trêmulo e estendeu-lhe. Ela passou os olhos por cima, visivelmente embaraçada, e devolveu-lhe.
- Pode ler para mim?
- Minha letra é tão ruim assim?
- Não, eu só me atrapalho um pouco, às vezes. Pode ler para mim?
Ele leu:
- “Paro o tempo com minhas mãos. Ele me obedece. Sou rei, quando te vejo. Sou rei. Os ciclos que aguardem. O tempo que tire suas férias. Preciso me aquecer na chama que flui do teu olhar. E não posso me incomodar. Não me incomodem. Sou rei, e enquanto estiver com minha rainha, não me interrompam. E assim, consuma-se. Ninguém ousa me desafiar enquanto componho canções com o som de sua voz”.
A menina apaixonou-se sem palavras. Mas fazia questão de enumerar as intensidades que retumbavam em seu peito em somas e múltiplas sensações. Já ele não conseguia contar os dias até encontrá-la. Mas era capaz de ler, traduzir e registrar as notas que deslizavam pelos lábios dela, instantes fracionados antes de beijos que se eternizavam. Beijos que duravam eras, embora ele não soubesse dizer quanto tempo. Beijos de um sabor adocicado que ela não seria capaz de descrever no papel. Na falta de fórmulas, o menino abusava das descrições. Na falta de palavras, ela enumerava suas múltiplas alegrias. Equacionava em precisos momentos a intensidade de um amor que saltitava de seus poros.
As brigas nasciam e renasciam de suas limitações, embora o tempo lhes ensinara a se entenderem e se aceitarem.
- Você está 30 minutos atrasados. Não se deixa a namorada plantada 30 minutos na frente de um cinema.
- Mas eu mandei mensagem dizendo que ia me atrasar.
- Eu vi, mas, mas, a mensagem estava confusa.
- Confusa? Eu só disse que ia me atrasar bastante, só isso.
- Bastante? O que é bastante pra você? O que é bastante pra mim? Por que não diz quanto tempo vai se atrasar e fica tudo mais claro?
- Você sabe que não sou bom com números.
- E você sabe que não sou boa com palavras escritas. Da próxima vez, me ligue. Não gosto que me mandem mensagem.
Casaram-se numa data que ele jamais foi capaz de se lembrar. E lembrar pra quê? Tudo o que ele precisava ele tinha: o mesmo amor com que a amara desde que lhe escrevera o primeiro poema, embora até hoje, ela ainda não tenha entendido.

sábado, 8 de junho de 2013

Quando dividimos nossas tarefas, tudo fica mais fácil de ser realizado, obrigada pela participação de todos que compartilharam conosco a construção desse blog.

"A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde." André Maurois

Delia Lerner: "É preciso dar sentido à leitura"



Delia Lerner: "É preciso dar sentido à leitura"
Segundo a educadora argentina, o conhecimento acumulado desde os anos 1970 permite ao professor reformular conceitos e práticas para formar leitores de verdade
Por que tem sido tão difícil formar leitores na América Latina?
DELIA LERNER  A dificuldade não se limita a esta ou aquela região. Na América Latina, sobretudo nos setores mais pobres, a tarefa fica muito a cargo da escola, o que a torna mais complexa. Isso porque há muitas tensões vinculadas ao tempo disponível para ensinar e também ao entendimento sobre o que é formar leitores. Tradicionalmente as escolas consideram que o objeto de ensino não é leitura e escrita, mas a língua. Entre esses dois objetivos existem diferenças. Quando se concebe que o tema é a língua, os conteúdos prioritários são os descritivos, principalmente a gramática e a ortografia. Mas, se o objeto fundamental são as práticas de leitura e escrita, a língua passa a ser incluída num assunto maior, em que não é tão fácil determinar a ordem dos conteúdos, como ocorre com a gramática.

O processo de formação de leitores deve começar com a alfabetização?
DELIA
  As duas coisas não se distinguem. A participação na cultura escrita deveria começar muito antes de concluída a aprendizagem da própria escrita. As crianças cujos pais¿ lêem histórias para elas ou que presenciam comentários sobre notícias de jornal estão aprendendo muito sobre linguagem escrita. Para isso não faz falta saber ler e escrever no sentido convencional. Ao adotar uma perspectiva global, o conhecimento se aprofunda.

Só que essa convivência inicial com a leitura não existe nos setores mais
pobres...
DELIA  Normalmente, é isso o que ocorre, mas não é a regra. Eu trabalho em bairros de periferia na Venezuela e conheci famílias que lêem assiduamente. Lembro de uma menina que chegou à 1a série muito avançada na construção do sistema de escrita. O que acontecia: sua mãe é cabeleireira, levava para casa revistas para aprender novos penteados e as compartilhava com a garota. Portanto, o contato pode ser maior ou menor com certos materiais, mas existe. Só que a escola é uma instituição cujas expectativas estão modeladas à imagem e semelhança da classe média para cima. Estou de acordo com isso, porque creio que uma de suas funções é democratizar a cultura dominante. Se, assim que¿ entram na creche, as crianças ouvem a leitura de diferentes materiais, conseguem ingressar na escrita dominante desde pequenas.












Olá Colegas e prezada Tutora,
me identifiquei com a fala do pintor Newton Mesquita, " Os livros me fascinam..."; da Jornalista e escritora Danuza Leão: "Adoro ler e leio tudo que chegue às minhas mãos..." e da Professora de Filosofia da USP Marilena Chauí: "Ler é suspender a passagem do tempo...", adorei ler e ouvir todos os depoimentos.
Os livros fazem parte da minha vida desde sempre, explico: no ano que nasci minha mãe assumiu o cargo de Servente de escola, então estava sempre em sua companhia e praticamente fui criada dentro da escola.
Quando fui matriculada, entre assustada e admirada fui descobrindo através da cartilha Caminho Suave, as primeiras letras e a magia da escrita.
Foi então que aconteceu: na 2ª série tive a felicidade de ser aluna de uma pessoa muito especial - Meu Professor (com letra maiúscula), pois foi ele que me pôs em contato com os livros de poesia, de contos de fadas (que deleite, lia, manuseava e cheirava, com verdadeira adoração aqueles livros que me caíam às mãos).
Esse professor, com sua sensibilidade, me desafiou a "decorar" um poema para a semana da Pátria, o poema "NOSSA BANDEIRA" (Guilherme de Almeida), quando vi o tamanho do poema (13 estrofes de quatro versos), me assustei e lhe disse que era muito grande, que não iria conseguir (imaginem 2ª série). Ele me disse que tinha em mente me colococar com um primo meu para juntos declamarmos o tal poema alternando as estrofes.
Nos dedicamos com afinco, tanto na escola quanto em casa, na escola o Professor nos ouvia e nos ensinava gestos e expressões, em casa eramos ouvidos pela mãe do meu primo, que era professora primária.
No dia da apresentação estávamos nervosos, nosso Professor sempre passando confiança, reforçando nossa capacidade - demos um SHOW!
A partir desse dia, toda festa que tinha, lá estávamos eu e meu primo como convidados, e foram tantas declamações, dramatizações, músicas, danças...
__ Ah, meu Professor? Tenho que dizer:
__ Muito obrigada por ter acreditado em mim SENHOR JOÃO LUIS SENE!
Abraços
Amarilis

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Caros colegas de curso!!!
Minha experiência com a leitura e escrita,se deu desde muito cedo,lembro-me da minha primeira professora da escolinha da zona rural,trazendo livrinhos e disquinhos coloridos que ouviamos e liamos as historinhas.Meus pais não tinham muito estudo,mas mesmo assim dava muito valor a educação e a leitura pois era a forma de descobrir o mundo através dos livros.Sempre as sexta- feira a professora retirava do armário uma caixa cheia de livros,recheado de conhecimentoe distribuia para os alunos,onde todos se deliciavam .Meu primeiro livro que eu li na infância foi ''Menina bonita do laço de fita".Gostei muito  fala da Danuza ''Tudo que chegue em minhas mãos,pra mim ou é bom ou ruim...''. 

quinta-feira, 6 de junho de 2013

A leitura de todos os bons livros é uma conversação com as mais honestas pessoas dos séculos passados.
René Descartes
Minhas experiências de leituras são tantas que fica difícil saber por qual começar. São tantas porque elas são muitas e uma mais gloriosa que a outra. Penso que talvez começando do início fique mais fácil entender porque ler é minha vida.
Desde a mais tenra idade, a minha mãe relata que eu gostava de estar com os livros. Diz ela que era preciso escondê-los, senão eu os rasgava de tanto ficar folheando-os. Mas é ao meu pai que devo louvor , pois foi ele quem despertou-me para este mundo maravilhoso da leitura. Embora trabalhasse na roça e só chegasse em casa ao escurecer,  era sagrado: ele tomava o banho, jantava e poderia estar cansado como nunca, mas não deixava de ler para mim e meu irmão uma história antes de dormirmos. E como eram mágicos aqueles momentos, em que através da voz de barítono que tem, levava-me a conhecer mundos diferentes, reinos encantados, histórias felizes e outras nem tanto, porém todas com sabor de quero mais.
Depois ao sete anos fui alfabetizada e logo aprendi o caminho da biblioteca. Como li na minha infância e na minha adolescência. Na minha adolescência... acho que primeiro apaixonei -me pelos livros de romances e só muito depois pelos garotos, pois enquanto minhas amiguinhas estavam gabando -se das paqueras e suspirando de amores eu estava amando as histórias de José de Alencar, Érico Veríssimo, a coleção de livros da série Vagalume e tantos outros autores e histórias que completaram a minha vida.
Ler é o caminho que até hoje encontro para acalmar o meu ser inconformado com tantas desigualdades sociais, tanta fome, miséria, dores, injustiças. Porém, é na leitura também  que tenho o caminho para o prazer, para a viagem do continuar aprendendo, crescendo e  lapidando o meu eu em processo de mutação sempre.
Abraços,
                                                                                                                                    Eliana Ribeiro

Minha primeira experiência com leitura na verdade só começou na antiga 4ª série.A professora nos falou que aquele dia iríamos a biblioteca da escola e que cada aluno iria pegar um livro para levar pra casa e que depois ela nos daria uma prova sobre o livro.Fiquei perdida com aquele mundo novo, que eu ainda não conhecia, não sabia o que ler. Então vi um livro que me chamou a atenção: “Cachorrinho Samba na fazenda”. Levei-o pra casa, me fascinou. Não parei mais, era uma das alunas que mais lia.Mas a minha paixão verdadeira foi pela “Mina de Ouro”, não consegui parar de ler até terminar aquele livro, passei a ser uma personagem daquela estória maravilhosa, vivi e senti toda aquela emoção.
Amo todo tipo de leitura.Hoje, trabalho na sala de leitura e tento passar toda essa experiência para os alunos. Como é fascinante o mundo da leitura!

x Abraço a todos, Regina
   A leitura é extremamente importante, não apenas por ser fundamental em nossa formação intelectual, mas também por permitir a todos um acesso ao mundo de informações, ideias e sonhos.
   Ler é ampliar horizontes e deixar que a imaginação desenhe situações e lugares desconhecidos. A leitura permite ao homem se comunicar, aprender e até mesmo desenvolver, trabalhar suas dificuldades.

   Boa Tarde Tamar e Colegas Cursistas,

   Minha primeira experiência com a leitura, aconteceu aos 6 anos de idade, quando iniciei minha vida escolar, minha professora fazia uma roda de leitura, e alí ficávamos encantados com as estórias que ela contava, era como se estivéssemos viajando sem sair do lugar, lembro que não via a hora de chegar em casa para contar aos meus pais tudo que havia acontecido naquela maravilhosa aula de leitura, foi a partir daí, que comecei a desenvolver minha competência leitora, outro episódio da minha vida, em que a leitura me ajudou muito foi no período de gestação, depois de um dia inteiro de trabalho ,sentia que meu bebê ,ficava extremamente agitada e só conseguia se acalmar quando eu começava a ler os Clássicos infantis,e hoje com 5 anos é apaixonada pela leitura, já conhece praticamente todos os Clássicos da literatura infantil, por isso, concordo plenamente com o bailarino, coreógrafo, ator e professor de dança T.C. VIOLLA , ao ressaltar que a leitura ajuda a concentração, me leva para dentro, me acalma e alimenta espiritualmente.
   Para finalizar ressalvo ainda, que identifiquei-me com o depoimento de Antonio Candido onde cita que as produções literárias, de todos os tipos e todos os níveis, satisfazem necessidades básicas do ser humano, sobretudo através dessa incorporação, enriquecemos a nossa percepção e a nossa visão de mundo... 
   Abraços, Vanusa.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

OLÁ! VOCÊ QUE ESTÁ NOS VISITANDO, SEJA BEM VINDO. SOMOS UM GRUPO DE PROFESSORES DO CURSO "MELHOR GESTÃO, MELHOR ENSINO 2013"